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O CDS/PP  realizou, hoje, no forte de São Tiago, a cerimónia de adesão de 100 novos militantes, dando assim início à caminhada para as eleições regionais de Outubro. Uma caminhada que José Manuel Rodrigues disse estar sustentada na crença de que "esta terra pode ser mais justa e mais solidária.

Recordando que há 34 anos, uma geração de vários quadrantes políticos fundou a Autonomia e assim concretizou o sonho de várias gerações, defendeu que essa conquista merece gratidão, mas exige também que não se viva eternamento presos ao passado, "sobretudo quando o presente é tão incerto, inseguro e injusto".

José Manuel rodrigues disse que o tempo do PSD/M já passou. Durante todos estes anos fizeram-se coisas bem feitas, mas também muitas coisas mal feitas. Destacou, nos maus exemplos, o aumento da dívida, a pouca força do tecido empresarial e produtivo, a perda de um milhão de dormidas no turismo, a desistência do novo hospital e a perda de edoneidade formativa no SESARAM, a pobreza e ainda o crescente número de licenciados desempregados "a quem se vendeu ilusão e agora se aponta apenas o caminho da emigração"

O líder popular disse, por isso, perceber muito bem aqueles que ontem se manifestaram nas ruas da Madeira e do país, reclamando o seu espaço de afirmação e de esperança. "Até os dirigentes da JSD/Madeira, muitos deles bem colocados em secretarias regionais e repartições públicas, também já se manifestam na rua. É caso para dizer que a JSD vê a Madeira muito à rasca", ironizou.

Lembrando que entre os 100 novos militantes madeirenses do PP estão jovens médicos, gestores, sindicalistas, trabalhadores, universitários e muitos desempregados, José Manuel Rodrigues elogiu todos por terem escolhido o caminho mais difícil de participação na vida política: "o de darem a cara e a vossa coragem a um projecto de mudança para a Madeira". Disse, a propósito, que teria sido mais fácil manter o conformismo e a indiferença ou então engrossar as fileiras do protesto e da revolta. Mas defendeu também que mil protestos não fazem uma ideia, mas uma solução pode revolver muitos problemas.

"A Madeira precisa de solução. Temos de ser capazes de resgatar a Autonomia e a governação das mãos do PSD, que as mantém sequestradas há muitos anos, não em nome do bem comum, mas a favor de grupos de pressão e de interesses particulares".

O líder do PP está mesmo convicto que nenhum obstáculo e nenhum medo poderão travar a força de milhares de madeirenses que reclamam por uma alternativa. "Sejamos a geração da mudança. Este é o nosso tempo, este é o nosso caminho".